No dia 13 de agosto de 1983, morreu em Milão, na Itália, Marcelo Candia, o mais humanitário dos industriais e aparentemente o mais louco entre eles, pois em 1964, se desfez da sua indústria química, e doou os seus bens que restaram inclusive todo o tempo de sua vida aos pobres da Amazônia sem pedir nada em troca. Apenas que o deixassem morar com eles. Primeiramente construiu para os necessitados o Hospital São Camilo, no Amapá, transferindo-o posteriormente aos médicos padres camilianos. Viajou a esmo até o dia em que se deu conta que estava em Marituba mais precisamente na colônia-leprosário de Marituba, vivendo como se fosse um velho morador compartilhando a vida que não era mais dele, com os hansenianos, visitou a Europa por várias vezes para angariar fundos que ele direcionava para os leprosos, seus companheiros do leprosário. Os fundos que eram angariados através da Europa se tornaram mais necessário quando o governo desativou a cidade-leprosário que depois de desativada e sem que fosse transferida caiu no colo do homem que estava mais próximo do problema: Marcelo Candia que fez questão de trazer para sua companhia para ajudá-lo na árdua tarefa dom Aristides Pirovano, ex-bispo de Amapá, e alguns padres e irmãs.